quarta-feira, 13 de julho de 2016

Grito abafadO




No tempo distante, nas margens de um rio
Nas sombras de Outono, do vento vazio,
Criamos uma torre de esperanças tamanhas.
E para lá chegar galgamos montanhas


Num belo horizonte dum beco sem fim,
Já não sinto nada cá dentro de mim.
Com olhos cansados de tanto penar,
Longa a caminhada que eu faço a chorar.

Nas forças que emergem dentro do vulcão,
Eu ergo a bandeira da minha razão.
De tanto lutar eu digo com fé...
Eu sou uma guerreira,
Eu morro de pé

No fogo das chamas eu quero findar,
Deixar minhas cinzas cair sobre o mar.
Mas quando eu voltar do tempo distante,
Te irei encontrar de olhar errante.

Como quem pergunta de onde vieste?
Do cimo do monte do vento agreste,
E assim unidas iremos ficar.
De olhos nos olhos, há luz do luar!!!       
   

Este poema fala da minha dor interna, são os meus gritos
Que morrem na minha garganta.
É dedicado ao amor mais sublime da minha vida (BEATRIZ


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